As empresas vão dar fundos a um administrador nacional este verão, e os governos estaduais e locais participantes do acordo devem começar a receber dinheiro até o final deste ano, segundo declarações dos procuradores-gerais de vários estados, recolhidas pela EFE, que processaram as empresas e chegaram a acordos judiciais, agora ratificados por todas as partes.
A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, enfatizou que este "acordo histórico" responsabiliza as empresas pelo seu "papel nesta crise de saúde pública" e disse que os fundos que o Estado vai receber serão usados para financiar programas contra opioides, tratamento e educação.
"Um por um, estamos a enfrentar todos os atores da indústria do vício e a recuperar bilhões de dólares por todo o país para salvar vidas e combater a epidemia de opioides", disse o seu colega de Connecticut, William Tong.
Além da compensação económica, os acordos incluem certos requisitos para as empresas, referindo, por exemplo, que a Allergan não pode vender opioides durante 10 anos ou que a Teva vai ter que operar sob supervisão e evitar toda a comercialização desses produtos.
As redes farmacêuticas CVS e Walgreens, por sua vez, concordaram que as farmácias vão monitorizar atividades suspeitas com prescrições de opioides e denunciá-las às autoridades.
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