As bandeiras italianas e europeias também devem ser colocadas a meia haste em todos os edifícios públicos em Itália e em todas representações diplomáticas e consulares, entre hoje e quarta-feira.
O funeral de Silvio Berlusconi será celebrado pelo arcebispo de Milão, monsenhor Mario Delpini, na catedral de Milão na quarta-feira, às 15:00 locais (14:00 em Lisboa).
Ainda hoje, o corpo de Berlusconi estará em câmara ardente na sua mansão, na Villa Martino de Arcore, cidade próxima de Monza, ao norte de Milão.
No entanto, após uma inspeção da polícia, por motivos de segurança da ordem pública, não será possível realizar a câmara ardente nos estúdios da sua rede de televisão Mediaset, na terça-feira, informou a assessoria do meio de comunicação.
Em Roma, cidade onde desenvolveu a sua carreira política, a bandeira italiana foi colocada a meia haste no Senado, onde ocupava um assento desde as últimas eleições, em outubro de 2022.
A Câmara dos Deputados interromperá as suas atividades por dois dias.
Silvio Berlusconi, que hoje morreu aos 86 anos, foi uma figura polémica, magnata dos 'media', conservador e de direita e primeiro-ministro de Itália durante nove anos (1994-1995, 2001-2006, 2008-2011).
Foi alvo de acusações de corrupção e esteve no centro de escândalos sexuais que culminariam na sua expulsão do Senado italiano, em 2013.
Em 2022, o multimilionário regressou à ribalta política como senador e líder do partido que fundou, Força Itália, membro da coligação de direita e extrema-direita atualmente no poder, liderada pela primeira-ministra Giorgia Meloni.
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