Uma estudante brasileira, de 20 anos, partilhou, esta semana, um vídeo no TikTok no qual explica que teve de conduzir um carro da Uber depois de o motorista ter sido 'apanhado' pela Polícia Militar com excesso de álcool no sangue.
De acordo com o vídeo, tudo aconteceu na segunda-feira, quando Nicole Leslie e mais duas amigas chamaram um carro para ir de Santos e Nova Odessa, no estado de São Paulo, para ir a uma festa.
O g1 falou com a jovem, que referiu que inicialmente não suspeitou do comportamento do motorista. "Entrámos no carro e, aparentemente, estava tudo normal", referiu, acrescentando que: "O motorista só estava quieto, mas até aí tudo bem. Tem gente que prefere não conversar".
Foi quando o profissional não seguiu o caminho dado pelo GPS que as amigas estranharam o comportamento, já que este mudou o percurso para, segundo ele, não pagar a autoestrada. "Ele errou o caminho. Entrou numa outra saída dizendo que 'conhecia um caminho por dentro'".
Perante a insistência de Nicole, o homem retomou o caminho, e acabou por ser mandado parar pela Polícia Militar, que o fez fazer o teste do balão, por forma a perceber se este estava em condições de conduzir. O homem perguntou aos agentes se era mesmo necessário realizar o teste, já que estava a trabalhar, e foi aí o primeiro sinal para Nicole. "Já achei estranho", recordou.
"Ele soprou algumas vezes, mas estava fraco. Quando soprou o suficiente, acendeu uma luz vermelha", lembrou. "A policial mandou-o encostar o carro em frente da viatura e explicou que tinha dado que ele estava embriagado", acrescentou.
"A policial explicou que ele teria duas opções: refazer o teste com outro aparelho e, se desse positivo, seria preso, ou negar refazer o teste e receber uma multa. Ele não poderia sair dirigindo o carro", contou Nicole, explicando que a mesma agente perguntou se alguma das amigas estava habilitada a conduzir. "Eu disse que sim", contou.
O vídeo mostra as amigas já na festa, com uma nota a dizer que "chegaram vivas" ao local.
Ao g1, a Uber explicou que a conta deste motorista foi desativada e que estes aguardavam por investigação, sublinhando que este incorria num crime.
A viagem, inicialmente com o preço de 14 reais, cerca de 2,60 euros, acabou por ficar em 54 reais, 10,25 euros, valor que foi devolvido pela empresa.
Veja o vídeo na galeria acima.
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