O Departamento do Tesouro dos EUA identifica o indivíduo sancionado como Aleksei Borisovich Sukhodolov e diz que o espião trabalhou para o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), o principal serviço de segurança do país e sucessor da temida KGB.
Aleksei Sukhodolov trabalhava em estreita colaboração com outro indivíduo sancionado pelos EUA por espionagem em julho de 2022, Aleksandr Viktorovich Ionov, que desde 2020 forneceu à FBS, segundo o relatório.
Segundo o governo norte-americano, Sukhodolov era responsável por supervisionar Ionov e os dois trabalharam juntos em operações de "influência do mal" para interferir nas eleições nos Estados Unidos, Ucrânia, Espanha, Reino Unido e Irlanda.
A EFE perguntou ao Tesouro quais eleições especificamente esses indivíduos tentaram sabotar, mas não obteve resposta.
O Departamento do Tesouro, que não especificou quais as eleições sujeitas a interferência, detalhou apenas em comunicado que Sukhodolov e outro alegado espião russo também hoje sancionado, Yegor Sergeyevich Popov, tentaram interferir em eleições locais nos Estados Unidos.
Com estas sanções, os EUA pretendem congelar os bens que os indivíduos repreendidos possam ter no país e proibi-los de realizar transações financeiras com qualquer cidadão norte-americano, dificultando o seu acesso ao sistema financeiro internacional, baseado no dólar.
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