"Qualquer tentativa de semear a discórdia no país é o maior crime que não encontra justificação", declarou o patriarca Kirill, através de um comunicado emitido pelo patriarcado.
O líder da igreja ortodoxa russa apelou, ainda, aos que "pegaram nas armas para as dirigir contra os seus irmãos a reconsiderar" a sua escolha.
O patriarca disse também apoiar os esforços de Putin para prevenir problemas no país.
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para a guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo.
Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".
Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.
As acusações de Prigozhin expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.
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