O início da retirada, confirmada por fontes militares à Europa Press, ocorreu horas depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, se ter deslocado a um posto de controlo próximo de Jenin, para justificar a necessidade de "completar a missão" na zona, com o objetivo alegado de "erradicar o terrorismo" das milícias palestinianas.
Os militares israelitas negaram que houvesse civis entre as vítimas, apesar de entre estas estarem menores de idade, identificando algumas delas como membros das Jihad Islâmica e do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
A Autoridade Palestiniana anunciou a suspensão de todos os contactos e prolongou a suspensão de toda a colaboração com Israel, em matéria de segurança, em protesto pelo ataque em Jenin.
A operação israelita provocou críticas da Organização dos Nações Unidas e de várias organizações não governamentais, que trabalham no terreno, que denunciaram problemas para fornecer assistência humanitária.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) considerou fundamental o respeito e a proteção de vidas dos civis e das infraestruturas de caráter civil, perante a "escalada alarmante da violência armada".
O CICV acrescentou ainda o alerta para a deterioração "preocupante" da situação humanitária na Cisjordânia.
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