Quase no arranque dos trabalhos da Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg foi questionado sobre que garantias de segurança pode ter a Ucrânia se nas próximas presidenciais nos Estados Unidos for eleito um candidato que não apoie Kyiv, como acontece com o atual Presidente, Joe Biden.
O secretário-geral da Aliança Atlântica respondeu que todos os Estados-membros estão cientes das prioridades.
"Todos concordamos que a tarefa mais eminente agora é fazer com que a Ucrânia prevaleça nesta guerra e a coisa mais importante que têm de fazer agora é continuar a apoiá-la", advogou.
A linguagem que vai constar no documento que sairá desta cimeira ainda não está fechada, mas Jens Stoltenberg não se comprometeu com a palavra "convite" em relação a uma possível adesão da Ucrânia à NATO.
Stoltenberg frisou que os 31 países que integram a NATO vão enviar "uma mensagem clara e positiva" de que vão apoiar a Ucrânia enquanto houver necessidade e "do caminho em direção" à adesão do país que foi invadido pela Rússia em fevereiro do ano passado.
Mais importante do que calendários e convites, o secretário-geral da NATO insistiu no "apoio mais prático", como o plano multianual e a interoperabilidade entre as Forças Armadas da Ucrânia e as da Aliança: "Vamos aproximá-la da NATO e fortalecer os laços políticos através do Conselho NATO-Ucrânia."
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