As ações incluem, além de um "protesto contra o acordo UE-Mercosul e toda a política comercial injusta da UE", na segunda-feira, conferências e debates sobre justiça comercial, em 17 e 18 de julho, no âmbito da cimeira entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados da América Latina e Caraíbas (Celac).
Segundo um comunicado dos Verdes, "a Comissão Europeia e vários Estados-membros da UE pretendem aproveitar a ocasião para fazer avançar a ratificação dos acordos comerciais (e de investimento) UE-Mercosul, UE-México e UE-Chile".
Na nota considera-se que fazem parte de um modelo comercial que prejudica as pessoas e o planeta, servem os interesses das empresas em detrimento dos limites do planeta, de condições de trabalho dignas, do emprego e do bem-estar dos animais e geram desigualdades sociais.
Os Verdes defendem ainda uma maior cooperação entre as duas regiões para "enfrentar os grandes desafios do nosso tempo: a crise climática, a perda maciça de biodiversidade, o aumento da pobreza, do desemprego e da fome e a escalada dos conflitos geopolíticos".
Na cimeira, organizada pela presidência espanhola da UE, poderá haver avanços na conclusão do acordo UE-Mercosul, bloco que integra Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, que está por ratificar devido a problemas ambientais levantados pelo bloco europeu, bem como preocupações comerciais, nomeadamente com importações de carne bovina pela UE.
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