O futuro do grupo paramilitar Wagner não está claro desde que Yevgeny Prigozhin lançou um motim contra o exército russo no passado mês.
Depois do acordo secreto feito entre o líder mercenário e o presidente russo Vladimir Putin seguiu-se a dúvida sobre o paradeiro de Prigozhin, mas este período de "confusão e negociações" pode estar a chegar ao fim, de acordo com o ministério da Defesa do Reino Unido, que disse que um "acordo provisório para o futuro do grupo começou a ganhar forma".
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 16 July 2023.
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) July 16, 2023
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O Grupo Wagner entregou mais de 2.000 peças de equipamento militar, incluindo tanques, ao ministério da Defesa russo, na quarta-feira, antes que um "pequeno contingente" dos seus combatentes chegasse a um acampamento bielorrusso ontem, avançou o mesmo meio.
"Com base em anúncios recentes de autoridades russas, o estado provavelmente está-se a preparar para aceitar as aspirações de Wagner de manter a sua ampla presença no continente", referiu ainda o ministério da Defesa do Reino Unido.
Recorde-se que o Grupo Wagner, uma empresa russa de segurança privada de propriedade de Yevgeny Prigozhin, foi contratado pelo Kremlin para a guerra na Ucrânia, embora as suas operações também se estendam a outros países como Síria, Líbia, Mali ou República Centro-Africana.
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