Os ministros da Cultura e Educação da Rússia foram visados numa nova série de sanções do Reino Unido.
“As sanções de hoje responsabilizam aqueles que apoiam o regime de Putin, incluindo aqueles que querem ver a Ucrânia destruída, a sua identidade nacional dissolvida e o seu futuro apagado”, disse James Cleverly, secretário das Relações Externas britânico, citado pelo jornal The Guardian.
O governo britânico anunciou 14 novos visados esta manhã, incluindo a ministra da cultura russa, Olga Lyubimova, e o ministro da educação, Sergey Kravtsov.
Lyubimova terá fornecido apoio e promovido políticas que "desestabilizam a Ucrânia ou ameaçam a integridade territorial".
Outros, incluindo Kravtsov, foram punidos por seu envolvimento no que o Reino Unido descreveu como o "programa do governo russo para deportação forçada e reeducação de crianças ucranianas".
O ministério dos negócios estrangeiras, anunciando as novas sanções, disse que os indivíduos "desempenharam um papel insidioso no programa calculado de deportação da Rússia".
"Mais de 19.000 crianças ucranianas foram deportadas à força para a Rússia ou território temporariamente controlado pela Rússia pelas autoridades russas", afirmou ainda.
Em abril, as autoridades ucranianas acusam a Rússia de ter "sequestrado mais de 16.000 crianças" da Ucrânia desde o início da ofensiva, há mais de um ano.
Por seu lado, Moscovo assegurou ter "salvado" essas crianças dos combates e ter criado procedimentos para as reunir com as famílias.
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