Coligação deteta progressos na contraofensiva ucraniana e reafirma apoio

O Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia sublinhou hoje que Kiev regista progressos na contraofensiva em território ucraniano ocupado pela Rússia, apesar de alguma lentidão devido a trabalhos de desminagem, recusando um cenário de "fracasso".

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Lusa
18/07/2023 20:41 ‧ 18/07/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Verificamos que a Ucrânia avança e que aumentam as perdas da Rússia. Os Estados Unidos e os nossos aliados e parceiros moveram montanhas para fornecer à Ucrânia sistemas de defesa decisivos, munições e muito mais", disse o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em conferência de imprensa após um encontro virtual deste grupo, de que Portugal faz parte.

O representante norte-americano sublinhou que o grupo de contacto, que integra os países que enviaram ajuda militar à Ucrânia, "fará o necessário" para apoiar "o direito soberano da Ucrânia de viver livre".

Austin apontou que esta nova reunião virtual, a décima quarta, serviu para abordar os respetivos planos, a nível nacional e multinacional, para produzir mais munições.

O chefe de Estado-Maior norte-americano, general Mark Milley, recordou que a coligação já treinou 17 brigadas de combate e mais de 63.000 tropas, das quais 15.000 formadas pelos Estados Unidos.

Milley acrescentou que as baixas ucranianas são provocadas mais pelos campos de minas do que pela Força aérea russa, e que a coligação está empenhada em fornecer equipamento de desminagem.

Segundo advertiu, a contraofensiva será "lenta" e "difícil".

"Os russos dispuseram de meses para estabelecer linhas defensivas complexas, incluindo extensos campos de minas. A Ucrânia possui uma quantidade significativa de poder de combate ainda não utilizado. Estão a trabalhar lentamente através dos campos de minas", disse Milley.

O general também admitiu que as previsões sobre os aguardados avanços no terreno registam alguma lentidão, porque uma coisa é o que está no papel e outra o confronto com a realidade, mas "a situação está longe de ser um fracasso".

Essa lentidão, assinalou, decorre "para se sobreviver, para avançar nesses campos de minas", e "ainda é cedo" para considerar que os objetivos não foram alcançados.

A ofensiva militar russa em curso no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Leia Também: Contraofensiva de Kyiv "longe de ser fracasso", mas luta será "sangrenta"

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