Face à vaga de calor, todos os pontos arqueológicos do país, incluindo a Acrópole de Atenas, vão permanecer encerrados durante a parte mais quente do dia até domingo, determinou o Ministério da Cultura.
"Temos de estar absolutamente vigilantes (...) porque os tempos difíceis ainda não acabaram", advertiu o chefe do Governo durante uma visita ao Ministério do Ambiente.
"Estamos perante uma nova vaga de calor (..) e de possivelmente ventos mais fortes", que já provocaram vários incêndios nos arredores de Atenas desde a segunda-feira passada, sublinhou.
A Grécia prevê para hoje temperaturas máximas de 43°, que devem subir ainda mais nos próximos dias, com 44º a 45° previstos para sexta-feira e sábado, no centro do país.
Na capital grega foi registado um recorde de temperatura: 44,8° em junho de 2007, de acordo com o Observatório Nacional de Atenas, enquanto o recorde na Grécia foi atingido em julho de 1977, com 48°, em Elefsina, perto de Atenas.
Hoje, a situação relativamente aos incêndios florestais melhorou.
No entanto, centenas de bombeiros continuam a lutar contra os incêndios ativos a oeste de Atenas e que já destruíram milhares de hectares.
O primeiro-ministro lamentou "a situação dos incêndios que se mantêm ativos há quatro dias em Ática, na região de Atenas, em Corinto e na Boeotia, próximos da capital".
O risco de incêndio continua muito elevado na região da capital, Ática, bem como na península do Peloponeso (sudoeste) e na Grécia central, segundo a Proteção Civil.
Na ilha turística de Rodes, onde deflagrou um incêndio florestal há dois dias, cinco aviões e cinco helicópteros continuavam envolvidos no combate às chamas.
A sudeste de Atenas, arderam 3.472 hectares nos últimos dias, segundo o observatório europeu Copernicus.
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