"Pode-se acabar na prisão". Trump entra ao som de letra... irónica
O antigo presidente dos Estados Unidos está a ser investigado em vários casos pela justiça e muitos utilizadores brincaram com a escolha de música para a sua entrada num evento.
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Getty Images
Mundo Donald Trump
As escolhas musicais de Donald Trump para comícios e discursos já foram o centro de muitas polémicas - especialmente devido à miríade de artistas que impediram o antigo presidente de usar os seus temas. Mas, desta vez, Trump pode apontar o dedo à organização do evento por uma escolha, no máximo infeliz, e no mínimo irónica.
O atual favorito à nomeação republicana para as presidenciais de 2024 entrou em palco num evento no Iowa, na sexta-feira, por onde passaram todos os candidatos conservadores, ao som de um clássico 'Only In America', do duo Brooks & Dunn (uma música que, como 'Born in the USA', é repetida ad aeternum em várias atos de campanha por ambos os partidos).
Só que houve um problema. Muitos utilizadores notaram que um dos versos da música, mesmo antes do refrão, diz: "Uma pessoa pode ir para a prisão / uma pessoa pode tornar-se presidente" (do inglês: "One could end up going to prison / One just might be president").
As Trump took the stage in Iowa, this ironic line played: “One could end up going to prison, one just might be president.”
— Natalie Allison (@natalie_allison) July 29, 2023
He had to walk out to Brooks & Dunn (like all candidates tonight) instead of his usual Lee Greenwood. pic.twitter.com/Ial80MXp76
Soooooo this was the song that was playing as Donald Trump entered the stage to deliver remarks at the Iowa GOP Lincoln Dinner tonight. pic.twitter.com/kRvLMEGmFG
— Iowa Starting Line (@IAStartingLine) July 29, 2023
Todos os candidatos entraram ao som da mesma música para as suas intervenções de dez minutos, mas a letra acaba por ser algo irónica no caso de Trump, dada a quantidade de processos e investigações em que o ex-presidente está envolvido.
Trump está a ser investigado pelo seu papel no ataque ao Capitólio em janeiro de 2021, e também pela sua tentativa de reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020. Além disso, espera-se que seja formalmente acusado por levar documentos secretos para a sua residência no resort de Mar-a-Lago e, além disso, a sua empresa está envolvida numa investigação a crimes financeiros.
Há também casos mais pessoais, como a acusação de violação contra a escritora E. Jean Carroll, com o juiz a considerar que o ex-presidente abusou sexualmente de Carroll. Trump apelou e processou a escritora logo após a decisão.
Apesar dos vários processos, Trump continua a ser, de longe, o principal favorito à nomeação pelo Partido Republicano, para defrontar Joe Biden nas eleições presidenciais de 2024.
New NYT national poll.
— Alex Thompson (@AlexThomp) July 31, 2023
Trump over 50%
Leads DeSantis by 37https://t.co/CBDv9fzanE pic.twitter.com/OOVwpFXqJX
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