"Desaprovamos fortemente esta decisão", reagiu a porta-voz do presidente Joe Biden, Karine Jean-Pierre, em comunicado.
A decisão, considerou, "vai contra a realidade", uma vez que ocorre em "um momento em que o presidente Biden realizou a mais forte recuperação das maiores economias mundiais", acrescentou.
A Fitch retirou na terça-feira aos EUA a sua classificação máxima, o triplo A, o que justificou com o esperado aumento da dívida e a "deterioração acentuada nos padrões da [sua] governação" nas últimas duas décadas".
Em causa está a repetição ao longo dos anos da crise ligada ao estabelecimento do limite da dívida.
A Fitch justificou a decisão com "a deterioração orçamental esperada durante os próximos tês anos", mas também com "a erosão da governação", invocando "impasses repetidos quanto ao limite da dívida e resoluções de último minuto",
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, já tinha reagido, em comunicado onde declarou que "desaprova fortemente a decisão da Fitch" e deplorou que este tenha sido "fundada em informação datada".
Em 2011, outra agência de 'ratings', a Standard & Poors tinha retirado esta classificação invejada de AAA e mencionado como justificação as divisões partidárias, que dificultavam que a maior economia do mundo controlasse a despesa ou aumentasse os impostos para reduzir a dívida.
Um 'rating' inferior pode fazer com que os EUA paguem juros mais elevados pelo seu endividamento.
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