"Acreditamos que é extremamente importante não permitir que a situação no país se deteriore ainda mais e pensamos que é urgente organizar um diálogo nacional para restaurar a paz civil e garantir a lei e a ordem", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, citada pelas agências noticiosas russas.
Segundo a diplomacia russa, "os problemas africanos (exigem) soluções africanas" e a "ameaça de usar a força contra um Estado soberano não ajudará a desanuviar as tensões e a resolver a situação no país".
"Esperamos que sejam envidados esforços através da União Africana e das organizações regionais", acrescentou Zakharova.
Uma junta militar, autodenominada Conselho Nacional de Salvaguarda da Pátria (CNSP), liderada pelo general Abdourahamane Tiani, derrubou o Presidente eleito Mohamed Bazoum.
Tiani justificou o golpe de Estado referindo-se à "deterioração da situação de segurança" num país assolado pela violência de grupos extremistas islâmicos.
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