De acordo com várias fontes, incluindo um soldado russo capturado pelas tropas ucranianas em Zaporijia, a Rússia teria enviado soldados das suas forças especiais para a Bielorrússia, fazendo-se passar por mercenários do Grupo Wagner, para realizar este ato de sabotagem que alegadamente seria imputado a Kyiv.
Um dos alegados sabotadores ucranianos seria esse soldado russo capturado - como foi revelado pelo departamento de segurança cibernética do SBU, com base nas comunicações que foram intercetadas.
O soldado teria recebido ordens para se mudar para a Bielorrússia com uma identidade falsa de mercenário do Grupo Wagner.
As autoridades ucranianas pedem ao Exército bielorrusso para se abster de participar na guerra na Ucrânia, avisando que qualquer pessoa que cruzar a fronteira com intenções hostis "será aniquilada".
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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