Um mês e um dia. É o tempo a que o pequeno Émile, de dois anos e meio, está desaparecido na cidade de Haut-Vernet, nos Alpes-de-Haute-Provence, em França.
O presidente da câmara de Haut-Vernet, François Balique, considera que a tese de rapto é a mais plausível, afirmando que a criança terá sido "necessariamente retirada por alguém", que será "louco" ou "maquiavélico".
"O sentimento é de raiva. Quando vemos que não encontramos Émile na cidade, isso significa que ele foi necessariamente retirado. Não pode ser de outra forma. Só poderia ter sido movido por adultos - por um ou mais. Ou estamos a lidar com um louco, ou estamos a lidar com alguém maquiavélico”, afirmou em declarações à CNews.
Volvido mais de um mês do desaparecido do menor, não há vestígios da criança, mesmo depois de serem "97 hectares de campos, bosques ou terrenos íngremes cuidadosamente examinados", conforme revelou o promotor Rémy Avon.
Diante de esforços tão significativos e resultados tão parcos, o autarca não escondeu o "sentimento de raiva", mas deixa agora o caso nas mãos da justiça.
"Felizmente, a justiça está a ser feita. Fiz de tudo para que as investigações tivessem êxito, que agora a justiça encontre o motivo do seu desaparecimento e que os autores destes fatos sejam punidos", concluiu Balique.
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