Zelensky avisa: "Estamos a preparar coisas poderosas para a Ucrânia"
Chefe de Estado ucraniano assegurou a todos os que o seguem que em breve poderão assistir a "notícias sobre a Ucrânia".
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Mundo Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou esta sexta-feira, no habitual discurso noturno à nação divulgado nas redes sociais, que a "tarefa principal" dos líderes ucranianos durante "esta semana" tem passado por "fortalecer o Estado" e os "guerreiros" que combatem contra os invasores russos.
Em jeito de aviso, referiu: "Estamos a preparar coisas poderosas para a Ucrânia, fortalecendo o nosso Estado, os nossos guerreiros. Hoje e esta semana em geral, esta é a tarefa principal".
Neste sentido, assegurou a todos os que o seguem que em breve poderão assistir a "notícias sobre a Ucrânia". A esse respeito, esclareceu: "Preparamo-las com os nossos vizinhos da União Europeia. E também nas regiões da Europa onde a nossa cooperação com os Estados ainda não foi suficiente".
O chefe de Estado ucraniano revelou ainda de que modo tal está a ser feito. "Armas para os nossos guerreiros. Novas oportunidades para a nossa defesa. Novos pacotes de apoio dos nossos parceiros", esclareceu.
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"Estamos a fazer tudo para que, na véspera do Dia da Independência do nosso país [24 de agosto], se possa dizer que a Ucrânia deu mais um passo em direção ao círculo dos Estados mais fortes do mundo", apontou ainda Zelensky.
Afirmando ainda que a sua "equipa trabalha atualmente de forma particularmente intensa" para conseguir esses objetivos, o presidente ucraniano prometeu que a "próxima semana é um período de importantes acontecimentos para a Ucrânia". E elaborou: "Não perderemos um único dia de preparação. Não perderemos nenhum resultado para a Ucrânia. Trabalhamos todos os dias. Todos os dias damos mais força à Ucrânia".
Volodymyr Zelensky voltou a agradecer aos "parceiros europeus" da Ucrânia, em conjunto com os quais, referiu, já se provou "mais do que uma vez que a liderança europeia na defesa da liberdade é de importância global".
Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro de 2022, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de nove mil civis já morreram, ao passo que mais de 16 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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