"As ADF são suspeitas de terem cometido este massacre" que deixou pelo menos 23 mortos entre os habitantes das aldeias de Lintumbe, Kisanga e Matuna, segundo o grupo de especialistas do Barómetro de Segurança do Kivu, que documenta casos de violência nas regiões de Kivu e Ituri.
Um ativista local, Christophe Munyanderu, também se referiu ao mesmo número de mortos, acrescentando que algumas vítimas foram surpreendidas quando trabalhavam nos seus campos.
Entre os muitos grupos armados presentes no leste da RDCongo, as ADF são acusadas da morte de milhares de civis na última década.
Originalmente rebeldes ugandenses de maioria muçulmana, implantados na RDCongo desde a década de 1990, os militantes das ADF juraram lealdade em 2019 ao extremista Estado Islâmico, que reivindica a responsabilidade por algumas das suas ações.
Uganda e RDCongo lançaram uma ofensiva conjunta em 2021 para expulsar as ADF dos seus redutos congoleses, mas até agora não conseguiu terminar com os ataques do grupo.
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