"O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia está a verificar a presença de ucranianos entre as vítimas do terramoto em Marrocos", disse o porta-voz do ministério, Oleg Nikolenko, citado pela agência ucraniana Ukrinform.
"Até à data, ainda não recebemos essa informação", referiu.
Nikolenko aconselhou os ucranianos que estejam em Marrocos a contactar a embaixada da Ucrânia em Rabat.
Numa mensagem divulgada nas redes sociais, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky apresentou "as mais sinceras condolências (...) ao Rei Mohammed VI e a todos os marroquinos pelas vidas perdidas no terrível terramoto na região de Marraquexe".
"Desejo uma rápida recuperação aos feridos. A Ucrânia está solidária com Marrocos durante este período trágico", acrescentou.
O Ministério do Interior marroquino disse que as equipas de socorro contabilizaram 820 mortos e 672 feridos, dos quais 250 em estado grave, até às 10:00 de hoje (mesma hora em Lisboa).
De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos, o sismo de magnitude 7,0 ocorreu na região de Marraquexe (norte) às 23:11, a uma profundidade de oito quilómetros.
O epicentro foi na localidade de Ighil, situada a cerca de 80 quilómetros a sudoeste de Marraquexe.
A Rússia, país que está em guerra com a Ucrânia, também se solidarizou com Marrocos numa mensagem divulgada pelo Presidente Vladimir Putin.
"Na Rússia, partilhamos a dor e o luto do simpático povo marroquino", afirmou Putin numa mensagem dirigida ao monarca marroquino.
Putin apresentou "sinceras condolências pelas trágicas consequências do devastador terramoto".
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