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Sismo em Marrocos. São Tomé solidário e garante segurança de nacionais

O ministro dos Negócios Estrangeiros são-tomense manifestou solidariedade do executivo do arquipélago ao povo de Marrocos e assegurou que os cerca de 250 são-tomenses naquele país estão em segurança após o sismo de sexta-feira à noite.

Sismo em Marrocos. São Tomé solidário e garante segurança de nacionais
Notícias ao Minuto

19:37 - 09/09/23 por Lusa

Mundo Sismo em Marrocos

"Levar uma palavra de conforto do povo de São Tomé e Príncipe ao povo do Marrocos e também dizer que nessas alturas toda a ajuda é uma gota no oceano e São Tomé e Príncipe, mesmo sendo uma Nação pequena, quer mostrar toda a sua disponibilidade para poder apoiar naquilo que for preciso, naquilo que for necessário", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros são-tomense, Gareth Guadalupe, em declarações à agência Lusa.

O chefe da diplomacia são-tomense indicou que há cerca de 250 são-tomenses a residir em Marrocos, dos quais "mais de 90% é uma população estudantil", na zona de Tânger e Rabat.

"Em Marraquexe que é o epicentro do sismo, felizmente, não há registos de cidadãos são-tomenses", sublinhou o governante.

"Todos estão bem, graças a Deus, não passou do susto, embora réplicas [do sismo] tenham sido sentidas na zona de Rabat, mas as informações de que dispomos até ao momento em que estou a falar, graças a Deus, é que não existem vítimas mortais, nem feridos [entre os são-tomenses]. Estão todos em segurança", referiu Gareth Guadalupe.

Contactada pela Lusa, a presidente da Associação dos Estudantes são-tomenses em Marrocos disse que este acontecimento sísmico "é algo que realmente nenhum estudante são-tomense que está em Marrocos viu", tendo assegurado também que "ninguém foi afetado", acrescentando que, "inclusive, tem estudantes em certas cidades que nem sabiam o que estava a acontecer".

"Os pais e os encarregados de educação podem ficar tranquilos face a esta situação. Por agora todos os estudantes estão seguros", disse Melanie Gomes.

O sismo que atingiu Marrocos na noite de sexta-feira causou mais de mil mortos e de 1.200 feridos e provocou danos generalizados na região de Marraquexe, importante destino turístico marroquino.

O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registou a magnitude do sismo em 6,8.

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