O vice-presidente chinês, Han Zheng, sublinhou na Assembleia Geral da ONU a posição da China de que Taiwan é uma "parte inalienável" da China.
"Ninguém deve subestimar a forte determinação, vontade firme e poder do povo chinês para garantir a sua soberania e integridade territorial", frisou.
"Alcançar a reunificação completa da China é uma aspiração de todos os filhos e filhas da nação chinesa", acrescentou.
Han Zheng garantiu que Pequim continuará a "trabalhar pela reunificação pacífica com grande sinceridade e esforço".
Quase todos os estados reconhecem Pequim e não Taipé, mas os Estados Unidos são o aliado mais poderoso da ilha e, nomeadamente, fornecem-lhe apoio militar substancial.
China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas.
Algumas autoridades norte-americanas expressaram preocupação com o desejo da China de recuperar a ilha à força, especialmente se Taiwan declarar formalmente a independência.
Os especialistas acreditam que Pequim poderia aprender lições com a Ucrânia, um ano e meio após a invasão russa.
Relativamente a este conflito na Ucrânia, a China está a tentar posicionar-se como um país neutro, apesar do seu apoio declarado ao Kremlin.
Han Zheng apelou à "cessação das hostilidades e à retoma das negociações de paz" na Ucrânia.
"A China apoia todos os esforços conducentes a uma resolução pacífica da crise ucraniana e está pronta para continuar a desempenhar um papel construtivo" rumo à paz, assegurou.
O vice-presidente chinês reuniu-se com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, no início desta semana, num novo esforço para acalmar a conturbada relação entre as duas potências.
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