"As causas ainda não são conhecidas", disse uma fonte aeroportuária local, que afirmou desconhecer quantas pessoas seguiam na aeronave militar e a quem pertence o avião.
Como tal, desconhece-se a existência de vítimas.
Um porta-voz do exército alemão, ainda presente em Gao no âmbito da missão das Nações Unidas no Mali (Minusma), confirmou à AFP a queda do avião durante a manhã.
"De acordo com as informações de que dispomos atualmente, o avião deve ter ultrapassado a pista", disse, acrescentando que não se tratava de um avião do exército alemão.
"Era um avião IL-76 (de fabrico russo), que é utilizado não só pelos russos, mas também pelas forças malianas e muitas outras", acrescentou.
O aeroporto militar de Gao é utilizado pelo exército maliano, pelos seus parceiros russos e pela Minusma.
A junta no poder do Mali afastou a força anti-jihadista francesa em 2022 e a força da ONU em 2023, para se virar para a Rússia, militar e politicamente. A restauração da soberania é um dos seus objetivos.
O acidente ocorreu num contexto de tensões crescentes entre os diferentes atores armados da região e o exército maliano.
Desde agosto, as regiões de Timbuktu e Gao têm sido palco de uma série de ataques contra posições do exército e civis.
O exército e os grupos armados lutam pelo controlo do território, numa altura em que a Minusma se prepara para retirar do país.
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