Moldova identifica fragmentos de míssil na região da Transnístria

O Ministério da Defesa da Moldova revelou hoje ter encontrado fragmentos de um míssil na região separatista da Transnístria, mas sem estabelecer qualquer ligação, nesta fase, com um novo ataque russo no sul da vizinha Ucrânia.

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Lusa
25/09/2023 17:53 ‧ 25/09/2023 por Lusa

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Moldova

"Foram enviados observadores militares para o local" para analisar "o suposto míssil identificado na região da Transnístria", declarou o ministério, num comunicado.

"Nesta fase, a origem do objeto identificado não é clara e a sua trajetória não foi confirmada por fontes independentes", acrescentou.

Em declarações à agência noticiosa russa TASS, Oleg Beliakov, presidente da Comissão de Controlo Unificada, disse tratar-se de "um modelo de uma ogiva de míssil S-300", datado de 1968, que foi encontrado "plantado" no solo perto de uma casa em Kitskany.

Este organismo tripartido -- incluindo Moldova, Rússia e Transnístria -- dirige a operação de manutenção da paz nesta região separatista.

Segundo os meios de comunicação social locais, o míssil caiu no jardim de um aldeão, que relatou ter ouvido uma forte explosão por volta da 01:00 local de hoje. Só de manhã cedo encontrou os fragmentos do míssil.

Quer o exército ucraniano, quer o russo utilizam os mísseis solo-ar 'S-300' de fabrico soviético.

Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, as tensões têm estado elevadas na Transnístria, onde estão destacados soldados russos.

Esta região russófona proclamou unilateralmente a independência após o fim da URSS, mas nunca foi reconhecida pela comunidade internacional, sendo unicamente apoiada por Moscovo.

O governo pró-europeu moldavo, que acusa a Rússia de tentativas de desestabilização, apela regularmente à desmilitarização da zona.

Na noite de domingo para hoje, a região vizinha de Odessa, na Ucrânia, foi de novo alvo de um importante ataque de 'drones' (aparelhos voadores não tripulados) e mísseis.

As forças russas têm vindo a intensificar os ataques às infraestruturas portuárias desde julho, altura em que abandonaram o acordo sobre os cereais que permitia à Ucrânia exportar livremente a sua produção.

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