O decreto presidencial aumenta a partir de 1 de outubro os salários do primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, e também do vice-chefe do Conselho de Segurança e ex-presidente russo, Dmitri Medvedev, um dos maiores entusiastas da atual campanha militar.
Ministros, chefes de algumas estruturas governamentais e alguns funcionários federais também verão os seus salários aumentarem.
Além disso, Putin emitiu decretos separados sobre o aumento salarial do procurador-geral, Igor Krasnov, e do chefe do Comité de Investigação, Alexandr Bastrikin, que investiga alegados crimes de guerra cometidos pelo Exército Ucraniano.
Segundo o jornal económico RBC, o governo não indexará os salários dos funcionários públicos russos em 2024.
Por outro lado, os salários dos funcionários das empresas públicas serão aumentados em 4,5% a partir de 1 de outubro, e dos trabalhadores do setor da saúde, social, educacional e cultural em 9,8% a partir da mesma data.
A imprensa independente considera que os aumentos dos salários visam garantir apoio nas eleições presidenciais de março de 2024, nas quais Putin provavelmente concorrerá a um novo mandato.
Leia Também: Tribunal russo condena autor de mensagens anti-Putin a 8 anos de prisão