Theresa Dawes foi contratada para ser ama do terceiro filho do ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson, mas acabou demitida ainda antes de conhecer a criança.
A mulher foi contratada duas semanas antes do nascimento da criança mas foi mandada embora, suspeita ela, por tomar um copo de vinho com Boris Johnson enquanto Carrie, a sua esposa, ainda estava no hospital após o parto.
A mulher conta agora a sua versão e o tabloides britânicos até já batizaram o caso de Nannygate.
"Boris chegou a casa, saiu para o terraço e abriu uma garrafa de rosé gelado. Pediu-me para me juntar a ele e brindar ao pequeno Frank. Contou-me como a Carrie e o bebé estavam e quando voltariam para casa”, disse Theresa ao The Sunday Mirror.
Terá sido a mãe de Carrie a ver a cena e contou à filha. O despedimento terá acontecido horas depois de a mulher do ex-primeiro-ministro chegar a casa.
Theresa contou ainda que Carrie lhe disse que tinha chamado um Uber que a apanharia em 15 minutos - o mesmo tempo que teve para juntar as suas coisas e ir embora.
"Foi um pesadelo completo", diz a ama de 59 anos que veio do Zimbabué apenas para este trabalho que duraria cerca de três meses. A mulher não descarta tomar medidas legais por quebra de contrato e também afirma que o casal Johnson lhe deve milhares em verbas rescisórias.
O casal já reagiu e tanto Boris Johnson como Carrie Symonds afirmam que as acusações da ama são falsas e que esta apenas pretende dinheiro e prejudicar a reputação do conservador.
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