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Maquinistas de comboios britânicos fazem greve por melhores salários

Os maquinistas de comboios do Reino Unido fazem hoje uma greve de 24 horas, em vésperas do congresso anual do Partido Conservador, no poder, como parte de seus protestos pelas condições de trabalho.

Maquinistas de comboios britânicos fazem greve por melhores salários
Notícias ao Minuto

11:23 - 30/09/23 por Lusa

Mundo Reino Unido

Segundo o sindicato dos motoristas do Reino Unido, Aslef, os 16 operadores ferroviários que agrupa apoiam hoje a greve, que será seguida de outra na próxima quarta-feira, mesmo dia em que encerra o congresso anual "Tory" na cidade inglesa de Manchester.

Para o sindicato, estas medidas vão obrigar os operadores ferroviários a cancelar todos os seus serviços, o que provavelmente causará o caos aos passageiros durante o dia.

O ministro britânico dos Transportes, Mark Harper, considerou hoje, em declarações ao canal britânico Sky News, que os maquinistas estão a participar numa "greve política" que visa perturbar o congresso, organizada pelo secretário-geral da Aslef, Mick Whelan, que faz parte do comité executivo do Partido Trabalhista, de oposição.

Segundo o ministro, durante as negociações com o sindicato foi feita uma oferta salarial "justa e razoável", juntamente com reformas ferroviárias "essenciais".

"O salário médio de um maquinista hoje é de 60.000 libras (69.136 euros, ao câmbio de hoje) por jornada de 35 horas, quatro dias por semana. A oferta laboral colocada em cima da mesa, se aceite, eleva esse valor para 65.000 (74.884 euros) por ano, durante quatro dias por semana e 35 horas semanais", afirmou o político.

"A minha mensagem ao sindicato é: transmita esta oferta aos seus membros e veja se eles a aceitam ou não e parem de criar perturbações para os cidadãos e impedir as pessoas de utilizarem os comboios, o que não é do interesse a longo prazo da indústria sindical e dos seus membros", acrescentou.

Além disso, no âmbito das medidas de força, os membros da Aslef proibiram o trabalho extraordinário entre sexta-feira, 29 de setembro e 06 de outubro, o que irá "alterar gravemente" a rede ferroviária nacional, segundo o sindicato.

Whelan lembrou recentemente que os seus membros "não tiveram aumento salarial há quatro anos, desde 2019, e isso não é correto quando os preços subiram durante este período".

Leia Também: Governo britânico ataca "medidas anti-automóveis" dos trabalhistas

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