O porta-voz do Ministério da Indústria da Energia Nuclear norte-coreano afirmou que a resolução é "o resultado de uma conspiração entre os Estados Unidos e os seus apoiantes".
"Denunciamos veementemente e rejeitamos o comportamento anormal da AIEA, que foi completamente reduzida a uma organização que serve os Estados Unidos, longe da sua missão básica como organização internacional de manutenção da paz", lê-se num comunicado divulgado pela agência de notícias oficial KCNA.
O porta-voz criticou o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, por ter "tomado a iniciativa de criar uma atmosfera de pressão" ao "espalhar uma falsa história sobre o iminente sétimo teste nuclear".
"É evidente que o incansável 'entusiasmo' do diretor-geral tem por objetivo lisonjear os Estados Unidos e o Ocidente, e não é motivado pelo seu 'forte sentido de responsabilidade' do cargo", acrescentou, afirmando que a resolução está "cheia de afirmações banais e rebuscadas".
Grossi "comporta-se como um funcionário do Departamento de Estado dos EUA, esquecendo o seu dever como diretor de uma organização internacional", acrescentou. O porta-voz criticou ainda a proliferação nuclear dos EUA e o despejo de água tratada da central nuclear de Fukushima.
Por outro lado, recordou que o país se retirou da organização no início dos anos 90, "porque esta se empenhou em cometer atos hostis" contra a Coreia, "apoiando abertamente a política hostil de Washington".
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