"Estamos em contacto com todas as potências internacionais e todos os atores com influência na região para alcançar o fim imediato da violência e tréguas que evitem mais derramar de sangue de civis de ambos os lados", disse o Presidente.
O Presidente do Egito confirmou o apoio à "segurança real e duradoura do povo palestiniano", recordando que "o Egito não abandona o seu compromisso com a causa palestiniana".
O Egito foi o primeiro país árabe a normalizar as suas relações com Israel e tem atuado como mediador entre o Estado judaico e os grupos palestinianos, incluindo o Hamas.
Al-Sisi assegurou ainda que "o Egito não irá permitir que a causa palestiniana seja resolvida à custa de outros", em referência aos avisos das autoridades egípcias sobre os planos de Israel de cercar o povo palestino na Faixa de Gaza, em direção à Península do Sinai.
Fontes de segurança egípcias denunciaram hoje que o Governo israelita está a forçar os palestinianos a escolher entre morrer nos bombardeamentos em curso em Gaza ou fugir deste território para o Egito.
A passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, é a única saída de Gaza que não está sob controlo israelita. A ajuda humanitária que por ali chega é escassa.
O exército israelita confirmou hoje que bombardeou a zona de Rafah com o intuito de destruir o túnel utilizado para contrabando de armas e equipamento para Gaza, no terceiro ataque deste tipo em menos de 24 horas, segundo ONGs e meios de comunicação local.
Como consequência da guerra os deslocados em Gaza aumentaram nas últimas 24 horas, ultrapassando os 187 mil. Presume-se que este número irá aumentar nas próximas horas, afirmou hoje a ONU.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O número de mortos israelitas na sequência da ofensiva surpresa do grupo islâmico palestiniano Hamas, iniciada no passado fim de semana, ultrapassou os 1.000, indicou hoje um oficial militar israelita.
O general-brigadeiro Dan Goldfus anunciou o número atualizado de vítimas mortais do ataque durante um encontro com jornalistas.
O oficial israelita falava num momento em que Israel deu início a uma intensa ofensiva de ataques aéreos em Gaza, que já causou 830 mortos do outro lado e provocou uma destruição generalizada.
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