O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu esta quarta-feira ter visto imagens “verificadas” de “terroristas” do Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) a decapitar crianças, referindo-se assim aos massacres que têm ocorrido no 'kibutz' de Kfar Azza, perto da Faixa de Gaza .
Biden disse ainda que é "importante" os americanos saberem o que se está a passar. "Nunca pensei ver imagens verificadas de terroristas a decapitar crianças", lamentou durante uma reunião com líderes judeus americanos.
Pode ver um excerto dessas declarações mais abaixo:
Confirmed now by the US President.
— David Patrikarakos (@dpatrikarakos) October 11, 2023
BIDEN: "I never really thought that I would see...have confirmed pictures of terrorists beheading children"
pic.twitter.com/M9VoRQb02S
De recordar que o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita disse hoje que não está em condições, "nesta fase", de confirmar os "40 bebés assassinados" durante o massacre perpetrado no sábado por homens do Hamas.
Desde terça-feira, as redes sociais estão cheias de mensagens sobre os "40 bebés assassinados", apontados como o próprio exemplo da barbárie de que são culpados os homens do movimento islamita palestiniano Hamas, na sua ofensiva contra Israel.
Questionado pela AFP sobre o número de bebés mortos em Kfar Aza, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (do qual depende a conta @Israel) disse à AFP: "Nesta fase, não podemos confirmar quaisquer números.
De acordo com o major-general reformado Itai Veruv, "70 terroristas armados e treinados" atacaram Kfar Aza por volta das 06h30 de sábado, levando a cabo "um massacre, um desastre".
Cerca de 400 pessoas viviam em Kfar Aza, uma comunidade agrícola situada a dois quilómetros da fronteira com a Faixa de Gaza, antes do ataque do Hamas.
Questionados pela AFP, vários soldados israelitas destacados no local afirmaram que mais de 100 civis tinham morrido, incluindo um número desconhecido de crianças. Um deles, que não quis ser identificado, falou de mutilações, incluindo decapitações, mas recusou-se a dizer mais.
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