"Mais de 60 mártires caíram nos ataques", disse o gabinete de imprensa do Hamas, segundo a agência francesa AFP.
Um dos ataques matou 17 pessoas numa casa em Jabaliya, no norte do território, referiu a mesma fonte.
Também dezenas de pessoas morreram em ataques no setor central da Faixa de Gaza.
Israel mantém a Faixa de Gaza sob bombardeamentos constantes desde 07 de outubro, quando comandos do Hamas fizeram uma incursão sem precedentes no país e mataram cerca de 1.400 pessoas, segundo as autoridades de Telavive.
A resposta israelita provocou cerca de 4.700 mortos na Faixa de Gaza, de acordo com o Hamas.
O exército israelita anunciou hoje que atingiu "mais de 320 alvos militares" durante a noite, incluindo infraestruturas pertencentes ao Hamas e à Jihad Islâmica.
O exército mencionou como alvos "túneis onde se encontravam terroristas do Hamas", dezenas de centros de comando operacionais, campos militares e postos de observação.
Israel afirma que o Hamas dirige as operações militares a partir de uma vasta rede subterrânea na Faixa de Gaza.
A campanha de bombardeamento lançada por Israel é vista como o prelúdio de uma provável operação terrestre dos soldados israelitas na Faixa de Gaza, onde vivem cerca de 2,3 milhões de pessoas.
O exército israelita anunciou no domingo que um dos seus soldados foi morto durante uma incursão na Faixa de Gaza.
Após o ataque de 07 de outubro, Israel prometeu aniquilar o Hamas.
O grupo islamita, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, é classificado como uma organização terroristas por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
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