Durante uma conferência telefónica com jornalistas, o seu conselheiro comercial Peter Navarro descreveu a decisão como um esforço para travar o esforço chinês assente nas exportações de cobre e para responder, em termos mais vastos, a uma vulnerabilidade de segurança nacional.
Há também um desejo de restaurar a mineração, fundição e refinação interna do cobre, dada a sua potencial utilização para fins industriais e militares.
Desde há muito que Trump afirma que os seus objetivos comerciais são os de garantir que as importações são iguais às exportações, para que os EUA não tenham défices comerciais.
Mas, de facto, os EUA têm um excedente comercial no cobre. Em 2024 exportaram 11,3 mil milhões de dólares e importaram 9,6 mil milhões.
Trump já anunciou uma série de taxas para equivaler às que outros Estados aplicam às importações vindas dos EUA, além de específicas incidentes sobre automóveis, semicondutores e medicamentos.
A intenção de taxar três biliões (milhão de milhões) de importações têm suscitado preocupação entre os economistas, pelo efeito no aumento de preços e no arrefecimento da economia.
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