Israel mobiliza navios para Mar Vermelho após ataques dos huthis do Iémen

O Exército israelita afirmou hoje que reforçou a segurança na zona do Mar Vermelho com navios de guerra, após vários ataques de mísseis balísticos e drones lançados pelo grupo xiita huthi, do Iémen.

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© Getty Images/STRINGER/AFP

Lusa
01/11/2023 11:36 ‧ 01/11/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"De acordo com a avaliação da situação e como parte dos esforços defensivos na área, navios equipados com mísseis da Marinha israelita chegaram ontem [terça-feira] à zona do Mar Vermelho", afirmou um porta-voz do Exército de Israel.

Segundo Telavive, as forças israelitas intercetaram "uma ameaça aérea que foi identificada na zona do Mar Vermelho", a sul da cidade turística de Eilat, localizada no extremo sul de Israel, próxima do Egito.

O incidente "não representou qualquer ameaça aos civis e nenhuma infiltração no território israelita foi identificada", referiu o porta-voz.

Estes acontecimentos ocorrem depois de o Governo de Israel ter ameaçado dos huthis com uma retaliação pelos ataques que lançaram na sequência da guerra entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, a 07 de outubro.

O grupo iemenita promete continuar a lançar ataques contra Israel, como forma de apoio aos palestinianos, referindo que as operações irão continuar enquanto não cessarem os bombardeamentos israelitas sobre Gaza.

O Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, de acordo com as autoridades. Mais de 200 pessoas foram sequestradas e permanecem nas mãos do grupo islamita desde então.

Após o ataque, Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

Desde o início da guerra, os bombardeamentos de Israel mataram mais de 8.000 palestinianos na Faixa de Gaza, incluindo mais de 3.000 crianças, e provocaram, segundo as Nações Unidas, 1,4 milhões de deslocados internos.

Leia Também: Repórteres sem Fronteiras denuncia "crimes de guerra" contra jornalistas

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