"Parte dos funcionários da embaixada britânica e todos os familiares dos trabalhadores foram temporariamente retirados. A embaixada continua a realizar as suas atividades essenciais, incluindo serviços aos cidadãos britânicos", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.
A atual "situação de segurança" no Líbano, segundo o Ministério britânico, é a principal razão para esta decisão, depois de Israel e o movimento islamita libanês Hezbollah terem trocado tiros ao longo da fronteira entre os dois países.
O Governo britânico "desaconselha todas as viagens ao Líbano devido aos riscos associados ao conflito entre Israel e os territórios palestinianos ocupados".
"Há trocas contínuas de morteiros e artilharia e ataques aéreos no sul do Líbano, na fronteira com Israel. A tensão é alta e os acontecimentos podem aumentar sem aviso, o que pode afetar ou limitar as rotas de saída do Líbano", enfatizou o Ministério numa atualização sobre as viagens para aquele país.
"Há também o risco de agitação civil. Têm acontecido grandes protestos diante das embaixadas, incluindo as dos Estados Unidos e de França em 17 de outubro. São esperados mais protestos. Os cidadãos britânicos devem ter cautela e evitar áreas onde possam ocorrer manifestações", afirmou o Ministério britânico.
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