Israel. Jihad Islâmica palestiniana divulga vídeo de reféns em Gaza

A Jihad Islâmica palestiniana divulgou hoje um vídeo de dois reféns israelitas - uma mulher de 70 anos e um jovem adolescente - alegadamente em Gaza, dizendo estar pronto para libertá-los "se as condições de segurança forem atendidas".

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© Mahmoud Issa/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Lusa
09/11/2023 18:26 ‧ 09/11/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"Estamos prontos para libertá-los por razões humanitárias quando as condições de segurança no terreno estiverem reunidas", disse o porta-voz do braço militar da Jihad Islâmica, conhecido pelo nome de guerra de Abu Hamza, um grupo que luta ao lado do movimento islamita Hamas contra Israel na Faixa de Gaza.

Esta é a primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em que este grupo oferece a libertação de reféns, e a primeira vez que divulga um vídeo de reféns para mostrar que ainda estão vivos.

Além do Hamas, a Jihad Islâmica também já reclamou ter na sua posse dezenas das cerca de 240 pessoas mantidas em cativeiro em Gaza.

Nas declarações em vídeo, os dois reféns - que parecem estar sob sinais de 'stress' e coação, e cuja localização e estado de saúde não foram especificados -- pedem a sua libertação e agradecem à Jihad Islâmica pelas condições em que se encontram, atribuindo responsabilidades pela sua situação ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

"Agora estou num lugar que não é meu e sinto falta da minha casa, dos meus filhos, do meu marido e de toda a minha querida família. Espero vê-los na próxima semana", disse Katzir, uma refém de 70 anos, sentada numa cadeira de rodas.

O jovem refém, de 13 anos, Yigal Yaakov acrescentou que "sente muita falta da sua família" e apelou ao fim dos ataques israelitas a Gaza, bem como "ao regresso da água, eletricidade e medicamentos" ao enclave.

O Exército israelita já reagiu a este caso, descrevendo como "terrorismo psicológico da pior espécie" a transmissão do vídeo pela Jihad Islâmica.

Leia Também: Netanyahu reitera que não aceita cessar-fogo "sem libertação" de reféns

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