O espanhol Daniel Sancho, de 29 anos, detido por homicídio, declarou-se esta segunda-feira inocente do assassinato premeditado do cirurgião colombiano Edwin Arrieta, na Tailândia, durante uma audiência no tribunal da ilha de Samui.
Segundo o El Espanhol, o homem, que está detido desde 7 de agosto, negou ser culpado do assassinato premeditado do colombiano na ilha de Phangan, bem como do desaparecimento do seu passaporte, duas das três acusações que enfrenta. Contudo, declarou-se culpado de esconder partes de seu corpo.
Ainda durante a audiência, asseverou que a morte de Edwin Arrieta se deveu a um acidente.
Recorde-se que Daniel Sancho entrou na Tailândia como turista a 31 de julho e o crime ocorreu dias depois. De acordo com o Bangkok Post, o espanhol confessou que se encontrou com a vítima pelas 14h00 do dia 2 de agosto e andaram juntos de mota.
Quando voltaram ao hotel, tiveram uma discussão, após o colombiano lhe ter pedido para ter relações sexuais. Sancho terá dado um murro no rosto do amigo, o que o deixou inconsciente.
O homem, em pânico, levou-o depois para a casa de banho, tentando fazê-lo recuperar a consciência - sem sucesso. Depois de esperar uma hora e sem resposta de Edwin Arrieta, o chef decidiu começar a desmembrar o médico e, segundo ele, demorou "três horas".
Por volta das 21 horas desse mesmo dia, começou a colocar os restos mortais do cirurgião em sacos plásticos pretos e alugou um caiaque que o ajudou a lançar grande parte deles ao mar. O resto do corpo foi levado para o aterro da ilha, onde horas depois um trabalhador faria a descoberta.
Daniel Sancho, de 29 anos, está a ser julgado por homicídio premeditado e, caso seja condenado, poderá enfrentar prisão perpétua ou mesmo pena de morte.
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