"Não há lugar seguro na Faixa de Gaza, nem no norte, nem no sul, nem na zona central, nem sequer as instalações da ONU são seguras", lamentou o diretor da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla inglesa), Philippe Lazzarini, numa conferência de imprensa em Genebra.
Seis semanas depois de ter começado, a guerra provocou a maior deslocação forçada de palestinianos da história, muito superior à de 1948, na altura da criação de Israel, que obrigou 750.000 palestinianos a abandonar as suas terras, contra os cerca de 1,7 milhões atualmente.
O ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas contra o sul de Israel, a 07 de outubro, deixou mais de 1.200 mortos, tendo sido feitos paralelamente mais de 240 reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com o corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Segundo as autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas desde 2007, a ofensiva militar de Israel contra a Faixa de Gaza já matou mais de 11.500 pessoas.
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