IDF alegam ter encontrado corpo de refém do Hamas perto de Al-Shifa

A mulher terá sido raptada pelo Hamas a 7 de outubro, quando se encontrava em casa, no kibbutz Be'eri.

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© Ahmad Hasaballah/Getty Images

Notícias ao Minuto
16/11/2023 19:43 ‧ 16/11/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Israel/Palestina

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram, esta quinta-feira, ter encontrado o corpo de uma refém do Hamas num edifício perto do hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza.

"O corpo de Yehudit Weiss, que foi sequestrada pela organização terrorista Hamas, foi recuperado pelas tropas das IDF de uma estrutura adjacente ao hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza, e foi transferido para território israelita. Na estrutura onde Yehudit estava, também foram encontrados equipamentos militares, incluindo armas Kalashnikov e um míssil RPG", escreveu a entidade, na rede social X (Twitter).

As IDF informaram ainda que, depois de “um procedimento de identificação realizado por autoridades médicas e rabinos militares, com o Instituto de Medicina Forense e a Polícia de Israel”, representantes do exército contactaram a família da mulher de 65 anos, que terá sido raptada pelo Hamas a 7 de outubro, quando se encontrava em casa, no kibbutz Be'eri.

De acordo com o The Times of Israel, Yehudit Weiss era mãe de cinco filhos e trabalhava no jardim de infância local. Quando foi raptada, a reformada estava a ser alvo de quimioterapia contra um cancro da mama. Já o seu marido, Shmulik Weiss, terá sido encontrado morto no abrigo da residência.

As IDF ressalvaram ainda que a sua missão "é localizar os desaparecidos e fazer com que regressem a casa", trabalhando "em estreita colaboração e em total coordenação com os órgãos nacionais e de segurança relevantes, a fim de cumprir estas tarefas". "Não desistirão até que sejam concluídas", remataram.

Sublinhe-se que as IDF alegaram, na quarta-feira, ter encontrado a "sede operacional [do Hamas], armas e equipamentos tecnológicos no edifício de ressonância magnética do hospital Al-Shifa", onde terá também eliminado membros do grupo islâmico.

Vale a pena recordar que o Hamas rejeitou repetidamente usar a instituição de saúde para as suas operações militares, tendo considerado que as acusações de Israel são uma "mentira descarada". O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina negou, também, as declarações de Israel, tendo apontado que "o exército está no hospital e ninguém sabe o que está a fazer ou que armas trouxe para alegar que as encontrou no complexo", num comunicado citado pela Al-Jazeera.

Entretanto, a organização Human Rights Watch (HRW) considerou, esta quinta-feira, que as "provas" apresentadas pelas IDF para justificar o cerco ao hospital Al-Shifa são insuficientes para revogar a proteção daquela instituição de saúde à luz do direito internacional.

Depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), tendo acordado com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.

Leia Também: "Provas" de Israel não chegam para justificar cerco ao hospital Al-Shifa

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