A ameaça surge depois de o grupo ter anunciado que iria realizar ataques contra Israel em resposta à ofensiva contra a Faixa de Gaza na sequência dos ataques de 7 de outubro do movimento islamita Hamas.
O porta-voz militar do grupo, Yahya Sari, afirmou que as suas forças atacarão estes navios "quer se dirijam à Palestina ocupada - referindo-se a Israel - ou a qualquer outro lugar", e apelou a todos os países para que "retirem" os seus trabalhadores destes navios para evitar danos, segundo a estação de televisão Al Masirah, ligada aos Huthis.
Numa mensagem publicada na sua conta do Telegram, o porta-voz sublinhou que a ameaça visa "os navios de bandeira da entidade sionista", "os navios operados por empresas israelitas" e "os navios pertencentes a empresas israelitas", assegurando que os Huthis têm capacidade para atingir estes navios no Mar Vermelho "ou em qualquer outro lugar que o inimigo sionista não espere".
Os Huthis anunciaram, no final de outubro, que realizariam ataques contra Israel até que este pusesse fim à sua ofensiva contra Gaza, após o que efetuaram vários lançamentos de mísseis e drones em território israelita para defender "o direito do povo palestiniano à autodefesa".
Israel lançou a ofensiva contra o enclave na sequência dos ataques do Hamas, em 7 de outubro, que causaram cerca de 1.200 mortos e 240 reféns.
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, referiram que 12.300 mortos, incluindo mais de 5.000 crianças, enquanto mais de 180 palestinianos foram mortos pelas forças de segurança israelitas e em ataques de colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
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