"São declarados três dias de luto oficial em todo o território da República Dominicana (...) por ocasião das mortes resultantes do recente fenómeno atmosférico no país", pode ler-se no decreto presidencial hoje divulgado.
Cerca de 17 mil pessoas foram retiradas das áreas de risco, segundo o Centro de Operações de Emergência (COE), e 31 das 32 províncias do país caribenho ainda estão em alerta.
O número de mortes subiu para 24, em comparação com 21 na noite de domingo, incluindo quatro cidadãos norte-americanos e quatro haitianos, de acordo com um novo relatório do COE, que pode aumentar ainda mais.
Nove pessoas morreram na madrugada de sábado, quando um grande muro desabou sobre veículos em uma das principais artérias de Santo Domingo, a capital.
As escolas estão encerradas até quarta-feira para avaliar a extensão dos danos nos edifícios e "garantir a segurança" dos alunos.
O Presidente Luis Abinader atribuiu as fortes chuvas às alterações climáticas.
"Aqueles que não acreditam nas alterações climáticas devem começar a acreditar", defendeu Abinader no domingo, que relatou danos "generalizados e substanciais", sem fornecer números.
As chuvas causaram cortes de energia e água potável em algumas áreas.
No final de agosto, a passagem da tempestade Franklin na República Dominicana deixou dois mortos e um desaparecido e cerca de 3.000 pessoas foram retiradas de casa.
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