De acordo com os meios de comunicação social italiana, trata-se de uma nova chegada, em grande quantidade, à ilha, cujo centro de acolhimento com 907 migrantes está mais uma vez à beira do colapso, após os 12 desembarques das últimas horas e apesar de a transferência de vários grupos para Porto Empedocle, na Sicília.
Depois de um dia de chegadas contínuas, segunda-feira à noite um barco de pesca com 576 migrantes do Egito, Síria, Iraque, Marrocos, Paquistão e Bangladesh que partiu domingo de Zwara, na Líbia, foi levado para o porto, e outros 43 chegaram pouco depois, pessoas de nacionalidade gambiana, guineense, malaia e senegalesa que também partiram nesse mesmo dia.
Pouco antes, ocorreu um naufrágio na costa da pequena ilha italiana, no qual uma menina de dois anos morreu e pelo menos oito migrantes continuam desaparecidos, segundo sobreviventes.
As autoridades italianas conseguiram resgatar 43 migrantes, entre os quais mulheres e crianças, que conseguiram chegar às rochas da costa norte da ilha, em Capo Ponente, e outros dois jovens migrantes foram salvos por pescadores.
Segundo depoimentos dos resgatados, havia cerca de 50 pessoas no barco.
O Ministério do Interior italiano informou na segunda-feira que desde o início do ano chegaram às costas do país 149.751 migrantes, face a 93.901 no mesmo período do ano passado.
Leia Também: Justiça italiana condena a 30 anos um dos chefes da máfia calabresa