Patrões de homem que abusou de corpos em morgue mostraram "desinteresse"

Vítimas tinham entre 9 e 100 anos. Abusos foram cometidos durante 15 anos.

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© Kent Police

Notícias ao Minuto
28/11/2023 14:29 ‧ 28/11/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

Os patrões do homem que foi acusado de abusar sexualmente de centenas de corpos, no exercício das suas funções, mostraram "uma persistente falta de curiosidade em relação aos seus atos", noticia a Sky News.

David Fuller, que era trabalhador de manutenção, abusou dos cadáveres de pelo menos 101 mulheres e raparigas no Kent and Sussex Hospital e no Tunbridge Wells Hospital, no Reino Unido, antes de ser detido em dezembro de 2020.

O governo lançou um inquérito independente em 2021 para investigar como Fuller foi capaz de realizar os seus crimes sem ser detectado, com a primeira fase da investigação a incidir sobre o seu empregador - o Tunbridge Wells Hospital.

O inquérito concluiu que os chefes de topo do hospital estavam "cientes dos problemas de funcionamento da morgue desde 2008", mas que nada fizeram para melhorar a situação.

O inquérito concluiu que, no espaço de um ano, o funcionário entrou 444 vezes numa casa mortuária "sem ser notado e sem ser verificado" e que as pessoas falecidas também foram deixadas fora dos frigoríficos.

Recorde-se que David Fuller, atualmente com 69 anos, foi condenado a prisão perpétua em 2021. Antes de se tornar no 'monstro da morgue', violou e matou duas mulheres, em 1987. Os homicídios só foram descobertos mais de 30 anos depois, devido à evolução dos testes de ADN.

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