Os patrões do homem que foi acusado de abusar sexualmente de centenas de corpos, no exercício das suas funções, mostraram "uma persistente falta de curiosidade em relação aos seus atos", noticia a Sky News.
David Fuller, que era trabalhador de manutenção, abusou dos cadáveres de pelo menos 101 mulheres e raparigas no Kent and Sussex Hospital e no Tunbridge Wells Hospital, no Reino Unido, antes de ser detido em dezembro de 2020.
O governo lançou um inquérito independente em 2021 para investigar como Fuller foi capaz de realizar os seus crimes sem ser detectado, com a primeira fase da investigação a incidir sobre o seu empregador - o Tunbridge Wells Hospital.
O inquérito concluiu que os chefes de topo do hospital estavam "cientes dos problemas de funcionamento da morgue desde 2008", mas que nada fizeram para melhorar a situação.
O inquérito concluiu que, no espaço de um ano, o funcionário entrou 444 vezes numa casa mortuária "sem ser notado e sem ser verificado" e que as pessoas falecidas também foram deixadas fora dos frigoríficos.
Recorde-se que David Fuller, atualmente com 69 anos, foi condenado a prisão perpétua em 2021. Antes de se tornar no 'monstro da morgue', violou e matou duas mulheres, em 1987. Os homicídios só foram descobertos mais de 30 anos depois, devido à evolução dos testes de ADN.
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