A bactéria Bacillus anthracis, que sobrevive durante décadas sob a forma de esporos (unidades de reprodução das plantas, algas e fungos) em terrenos onde foram enterrados animais que morreram de carbúnculo ou que transportaram a doença, é transmissível aos seres humanos e pode afetar a pele, os pulmões ou, raramente, o trato digestivo. É potencialmente fatal nas suas formas mais raras.
No distrito de Kyotera, no sul do Uganda, a cerca de 180 quilómetros da capital Kampala, "17 pessoas morreram" em novembro devido ao carbúnculo, disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) o responsável distrital pela saúde, Edward Muwanga.
Estas pessoas "são suspeitas de terem comido carne da quinta onde os animais tinham contraído a doença", acrescentou.
"Estamos a trabalhar com equipas do Ministério da Saúde de Kampala e da Organização Mundial de Saúde (OMS), que estão no terreno para ajudar a conter a situação, que está sob controlo", concluiu Muwanga.
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