Duas reféns israelitas entregues à Cruz Vermelha Internacional em Gaza
O Hamas entregou hoje dois reféns israelitas ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Faixa de Gaza, que estão a caminho de Israel, anunciou o exército israelita.
© Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images
Mundo Israel/Palestina
De acordo com a agência Reuters, tratam-se de Mia Schem, de 21 anos, que possui nacionalidade francesa e foi raptada num festival em Gaza, e Amit Sosana, de 40 anos.
A libertação foi feita ao abrigo de um acordo entre Israel e o Hamas.
Desde sexta-feira, o movimento islamita palestiniano entregou cerca de 10 reféns por dia, enquanto Israel libertou três vezes mais presos palestinianos das suas prisões.
"Outros reféns israelitas serão entregues ao CICV nas próximas horas", declarou o exército israelita, citado pela agência francesa AFP.
Os elementos da Cruz Vermelha transferiram as duas mulheres para as forças especiais israelitas "adjacentes à barreira de segurança com a Faixa de Gaza", segundo a EFE.
As duas reféns estavam a caminho da base militar de Hatzerim, na zona desértica israelita do Negev.
Schem apareceu ferida num braço num vídeo divulgado pelo Hamas alguns dias após o início da guerra, no qual apelou a Israel para que a libertasse.
Soussana é advogada e residente no Kibbutz Kfar Aza, uma comunidade israelita também vizinha de Gaza, onde foi raptada quando se escondia no abrigo de casa.
De acordo com a imprensa, o Hamas enviou uma lista de oito israelitas e duas pessoas com dupla nacionalidade, russa e israelita, como parte dos dez reféns diários que está a entregar ao abrigo da trégua.
A libertação das duas mulheres eleva para 99 o número de reféns saídos de Gaza, incluindo 75 israelitas e 24 estrangeiros.
No âmbito do pacto "reféns por prisioneiros" entre Israel e o Hamas, foram igualmente libertados 210 prisioneiros palestinianos desde sexta-feira passada.
Quase todos são mulheres e menores de ambos os lados, acrescentou a EFE.
O Hamas fez mais de duas centenas de reféns em 07 de outubro, quando atacou o sul de Israel e matou mais de 1.200 pessoas, segundo as autoridades israelitas.
O ataque sem precedentes desencadeou uma guerra entre Israel e o Hamas, que provocou mais de 15 mil mortos, segundo números divulgados pelo movimento islamita controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Israel, Estados Unidos e União Europeia consideram o Hamas como uma organização terrorista.
[Notícia atualizada às 16h25]
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