"Não cederemos um milímetro ao terrorismo", escreveu a chefe do Governo francês na rede social X (antigo Twitter), acrescentando: "Os meus pensamentos estão com a vítima, os feridos e seus familiares".
"Saúdo a coragem e o profissionalismo das nossas forças da ordem e dos nossos serviços de socorro mobilizados", escreveu ainda Élisabeth Borne.
O ataque, perpetrado no sábado à noite, em Paris, por um cidadão francês nascido em 1997, que esfaqueou mortalmente um jovem turista alemão e feriu mais duas pessoas a golpes de martelo, vai ser tratado como um ato de terrorismo, tendo a Procuradoria Nacional Antiterrorista já indicado que assumirá a investigação.
E o Ministério Público francês abriu um inquérito por homicídio e tentativa de homicídio.
O agressor, que gritou "Allahu Akbar" ("Deus é grande") antes de ser detido, já tinha sido condenado em 2016 a quatro anos de prisão por ter planeado um ataque, precisou o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, em declarações à imprensa no local do ataque, o 15.º bairro parisiense, no oeste da cidade, a algumas centenas de metros da Torre Eiffel.
O autor, de cerca de 20 anos, era já conhecido da polícia por radicalismo islâmico e também distúrbios psiquiátricos e, segundo fonte policial, afirmou que não suporta ver muçulmanos mortos pelo mundo.
Segundo a imprensa francesa, a vítima mortal foi um turista de dupla nacionalidade alemã e filipina, esfaqueado nas costas e no ombro na emblemática ponte Bir-Hakeim sobre o Sena.
Um dos feridos, também segundo a imprensa, é um turista inglês que passeava com a mulher e um filho na Avenida Presidente Kennedy e que sofreu golpes na cabeça, tendo sido transportado para o hospital; o outro ferido é um cidadão francês sexagenário.
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