Os pais, que viviam com o alegado autor do ataque em Essonne, na região de Paris, são iranianos exilados políticos. Rajabpour-Miyandoab, de 26 anos, tem nacionalidade francesa por ter nascido no país.
Em caso de suspeitas de 'jihadismo' é habitual que as autoridades francesas recorram à custódia policial de elementos próximos do suspeito, com a intenção de obter informações ou detetar se também estão envolvidos.
A custódia policial em França pode ir em casos de terrorismo até 144 horas (seis dias).
Os meios de comunicação social locais divulgaram que o suspeito deixou um vídeo em que se afirmava membro do grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI).
No ataque, um turista alemão morreu depois de ter sido esfaqueado e duas pessoas ficaram feridas, atingidas a golpes de martelo.
O agressor, que gritou "Allahu Akbar" ("Deus é grande") antes de ser detido, já tinha sido condenado em 2016 a quatro anos de prisão por ter planeado um ataque, precisou o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, em declarações à imprensa no local do ataque, o 15.º bairro parisiense, a algumas centenas de metros da Torre Eiffel.
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