"A prioridade máxima é o cessar-fogo para acabar com os combates o mais rapidamente possível", afirmou Wang Yi, segundo um comunicado emitido pelo ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
"Os principais países (...) devem manter a objetividade e a imparcialidade e demonstrar calma e racionalidade", acrescentou o chefe da diplomacia chinesa, que apelou a "todos os esforços" para que "evitem uma catástrofe humanitária em grande escala".
No mês passado, o Presidente chinês, Xi Jinping, apelou ao fim imediato das hostilidades, numa cimeira virtual extraordinária do bloco de economias emergentes BRICS.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reiterou a Wang Yi o "imperativo de todas as partes trabalharem para evitar que o conflito se alastre", segundo o serviço diplomático de Washington.
A China tem boas relações com Israel, mas apoia a causa palestiniana há várias décadas e considera que a Palestina é um Estado soberano.
Pequim tem defendido tradicionalmente a solução de "dois Estados".
Wang Yi deslocou-se a Nova Iorque no final de novembro para uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o conflito entre Israel e o Hamas.
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