EUA sancionam pessoas acusadas de financiar rebeldes Huthis

Os Estados Unidos sancionaram hoje 13 indivíduos e entidades acusados de transferir divisas provenientes da venda de produtos iranianos para os rebeldes Huthi do Iémen, responsáveis pelos ataques contra Israel.

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© Iémen

Lusa
07/12/2023 18:25 ‧ 07/12/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

De acordo com o Departamento de Tesouro dos EUA, estes fundos foram gerados "através da venda e envio de produtos iranianos" e transferidos para os Huthis no Iémen "com o apoio do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica" e "através de uma rede complexa de casas de câmbio e de empresas em múltiplas jurisdições".

Os Huthis -- que controlam a capital do Iémen, Sana - fazem parte do que descrevem como o "eixo da resistência", com grupos apoiados pelo Irão, como o movimento islamita palestiniano Hamas ou o Hezbollah libanês.

Desde o início do conflito aberto entre Israel e o grupo islamita Hamas, em 07 de outubro, os Huthis lançaram vários ataques de 'drones' e mísseis contra território israelita.

"Os Huthis continuam a receber financiamento e apoio do Irão e o resultado não é surpreendente: ataques a infraestruturas civis e navios comerciais, perturbando a segurança marítima e ameaçando o comércio internacional", disse o sub-secretário do Tesouro dos EUA, Brian Nelson.

Segundo o Governo norte-americano, os ataques foram realizados contra navios comerciais que operam no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.

"O apoio do regime iraniano aos Huthis permitiu ataques à infraestrutura civil em Israel e ao transporte marítimo comercial no Mar Vermelho e no Golfo de Aden", explicou Nelson, acrescentando que esses ataques perturbam a segurança marítima.

As pessoas e entidades visadas por estas sanções económicas fazem parte da rede de Sa'id al-Jamal, que tem sido alvo de sanções norte-americanas desde junho de 2021.

Os 13 indivíduos e entidades visados pelas sanções ficam com os seus bens nos Estados Unidos congelados, no todo ou em parte, e também estão proibidos de realizar trocas comerciais de ou para o país.

Leia Também: Houthis ameaçam voltar a atacar caso trégua em Gaza não seja prolongada

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