De acordo com o Departamento de Tesouro dos EUA, estes fundos foram gerados "através da venda e envio de produtos iranianos" e transferidos para os Huthis no Iémen "com o apoio do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica" e "através de uma rede complexa de casas de câmbio e de empresas em múltiplas jurisdições".
Os Huthis -- que controlam a capital do Iémen, Sana - fazem parte do que descrevem como o "eixo da resistência", com grupos apoiados pelo Irão, como o movimento islamita palestiniano Hamas ou o Hezbollah libanês.
Desde o início do conflito aberto entre Israel e o grupo islamita Hamas, em 07 de outubro, os Huthis lançaram vários ataques de 'drones' e mísseis contra território israelita.
"Os Huthis continuam a receber financiamento e apoio do Irão e o resultado não é surpreendente: ataques a infraestruturas civis e navios comerciais, perturbando a segurança marítima e ameaçando o comércio internacional", disse o sub-secretário do Tesouro dos EUA, Brian Nelson.
Segundo o Governo norte-americano, os ataques foram realizados contra navios comerciais que operam no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.
"O apoio do regime iraniano aos Huthis permitiu ataques à infraestrutura civil em Israel e ao transporte marítimo comercial no Mar Vermelho e no Golfo de Aden", explicou Nelson, acrescentando que esses ataques perturbam a segurança marítima.
As pessoas e entidades visadas por estas sanções económicas fazem parte da rede de Sa'id al-Jamal, que tem sido alvo de sanções norte-americanas desde junho de 2021.
Os 13 indivíduos e entidades visados pelas sanções ficam com os seus bens nos Estados Unidos congelados, no todo ou em parte, e também estão proibidos de realizar trocas comerciais de ou para o país.
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