Em comunicado, o PE condenou em simultâneo os "crimes desprezíveis" perpetrados pelo movimento islamista Hamas e as ações de Israel contra "os palestinianos inocentes que estão a sofrer as consequências" na Faixa de Gaza, incessantemente bombardeada nos últimos dois meses, e na Cisjordânia, onde os colonos israelitas acentuaram a violência para expulsar pessoas das casas e expandir os colonatos.
"Nada de positivo pode acontecer se não houver um esforço político renovado de reformar a Autoridade Palestiniana e construir um Estado palestiniano forte", acrescentaram na nota divulgada após a deslocação a Israel e à Cisjordânia.
O PE quer que haja cooperação entre as autoridades israelitas e palestinianas com as missões da União Europeia no terreno, no "dia logo após" o fim do conflito atual, para ajudar à reconstrução e para estabelecer relações na base do diálogo pacífico.
Os eurodeputados também querem que "haja mais esforços para aumentar a entrada de apoio em Gaza", completamente cercada pelas tropas israelitas.
Com mais de 16.000 mortos em apenas oito semanas, o secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, apelou a um cessar-fogo imediato e admitiu que a situação humanitária em Gaza está no ponto de colapso, com a ajuda humanitária da ONU praticamente impossibilitada (as instalações da ONU são bombardeadas).
Leia Também: Pelo menos quatro mortos em ataques israelitas na Síria