A medida passou com 59 votos a favor e 45 contra, e significa um aumento do orçamento geral para 510.000 milhões de shekel (cerca de 118.000 milhões de euros), segundo confirmou um porta-voz do Knesset, o parlamento israelita, em declarações ao jornal 'The Times of Israel'.
Este montante adicional deverá ser utilizado, entre outras coisas, para comprar mais armas e efetuar pagamentos aos reservistas do exército, bem como para prestar ajuda aos cidadãos que foram deslocados internamente, especialmente nas zonas próximas da fronteira com a Faixa de Gaza, no sul do país, e com o Líbano, no norte.
A verba inclui ainda o financiamento de numerosos projetos do Ministério para os Colonatos.
O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, congratulou-se com a decisão do parlamento, afirmando que se trata de um "bom orçamento" que, no seu entender, "dá resposta às necessidades da guerra no país".
"O exército tem, como sempre, todo o apoio orçamental para fazer tudo o que for necessário para derrotar o inimigo", sublinhou Smotrich, referindo-se a uma votação que decorreu na ausência de figuras políticas como a ministra dos Serviços Secretos de Israel, Gila Gamliel.
Segundo Smotrich, o orçamento oferece "soluções globais para os retirados, para as empresas e para os sobreviventes do 07 de outubro, [...] sempre em benefício de todos os cidadãos israelitas".
Os deputados do partido Unidade Nacional, de Benny Gantz, votaram contra.
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